Iniciamos a aula com uma dinâmica chamada “Teia”, onde em um
circulo escolhíamos uma pessoa na qual queríamos dizer alguma coisa, ou até
mesmo pedir desculpas por algum desentendimento. A dinâmica serviu para nos
unir e mostrar que ninguém e melhor que ninguém e que uma palavra de carinho
faz bem, pois o melhor da vida é amar e ser amando, diferenças sempre teremos
pois ninguém é igual a ninguém, errar sim somos humanos e temos falhas, mas
permanecer no erro é para os que não acreditam
em si mesmo.
Em seguida nos dividimos em grupo para resolvermos um
problema que nos deparamos muito em nosso cotidiano, e muitas vezes não sabemos
como o resolve-lo. Nosso grupo se
chamava Prazeres da Vida, o problema se tratava de:
G1 – Procurando Orientação
Júnior, 5, diz para Léo,
4, que um chupar o “pipi” do outro é normal, porque os bebês fazem o mesmo com
o peito da mãe. O menor conta para o pai, que, desesperado, procura a professora
da escola.
Em situação como essa, os adultos tendem a reagir mal,
reprimido, gritando e até batendo na criança, diz Paulo Rennes. Nada mais
equivocado. Logo depois de explorar o próprio corpo, a atenção infantil se
volta para o copo alheio: é a fase em que começam a perceber as diferenças
entre meninos e meninas, adultos e crianças. Não faça alarde, nem projetos coisas do seu mundo no mundinho
deles recomendam os profissionais.
“Os pais devem tentar agir com naturalidade, explicando que
a criança não deve fazer nada que não queira com o próprio corpo - nem com o corpo do outro. É bom aproveitar
para dizer que, se ela se sentir desconfiável com alguma brincadeira, deve
procurar um adulto de confiança e contar” , afirma Maria Cecília. Mas é bom
apurar toda a história para conferir se realmente verdade: “ Criança fantasia
bastante”, ressalva.
O problema pode se tornar mais sério quando ocorro entre
crianças de idades muitos diferentes -
quarto, cinco anos a mais -
porque pode envolver coerção e configurar abuso sexual. Os pais devem
dizer que não é errado a criança brincar com amiguinhos da mesma idade, mas
nuca com os mais velhos ou adultos. Também não vale estigmatizar a criança
mais, transformando-a num quase tarado: nem sempre mais idade significa
maturidade maior. Além disso, ela pode estar enfrentando problemas no próprio
desenvolvimento sexual e precisa de ajuda profissionai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário